Sindicato dos Atletas da Bahia

Após o anúncio da demissão do superintendente das categorias de base, Newton Mota, o Bahia teve que lidar com uma série de problemas administrativos, a começar pela demissão de treinadores e preparador físicos. Não só isso. O tricolor viu, judicialmente, dois jogadores promissores deixar o Fazendão sem render retorno financeiro.

Sem recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e atraso de salário, o empresário do garoto Alef, do time sub-17, protocolou uma ação na Justiça, exigindo a rescisão contratual imediata. O que aconteceu. O lateral não possui mais contrato com o tricolor

Situação semelhante aconteceu com o zagueiro Maracás. Titular do time sub-20 na Copa São Paulo de Futebol Júnior e no Campeonato Baiano da categoria, o defensor conseguiu passe livre após uma liminar, concedida pelo atraso de salários e não recolhimento de FGTS. Em ambos os casos a diretoria do Bahia promete recorrer.

A situação pode ficar pior. Representantes do lateral-esquerdo Inácio, do sub-17, pediram junto à Justiça a rescisão contratual imediata do atleta. O Bahia, desta vez, garante ter efetuado o pagamento antes do desenrolar do processo. Mas, apesar da posição do clube, os envolvidos esperam a decisão oficial do juiz.

Outros quatro jogadores se encontravam na mesma situação: Madson, Anderson Talisca, Ítalo Melo e Guilherme. O primeiro deles, porém, teve o pedido de liminar negado pelo juiz no início desta semana. No caso dos dois últimos, sendo um deles do time sub-18, o empresário dos jogadores entrou com uma ação alegando atraso no recolhimento do FGTS, além da saída imediata do Fazendão. O Bahia efetuou o pagamento após a propositura da ação, e por isso corre sério risco de perder outras duas promessas da base.

Entendam os casos:

Alef e Maracás: Receberam passe livre

Madson: Liminar negada

Talisca e Inácio: Clube não foi notificado, mas garante estar em dia

Ítalo Melo e Guilherme: Entraram na Justiça e podem deixar o clube